As gameleiras-brancas (ficus gomelleira), localizadas, especialmente, às margens da chamada “primeira lagoa”, possuem importância para diferentes referências religiosas, especialmente aquelas relacionadas à população afrobrasileira. Para os cultos de matriz africana, a gameleira pode representar a presença do orixá Irôco (Candomblé Keto), o vodum Loko (Candomblé Jeje) ou o inquice Tempo (Candomblé Angola). Há ainda presença da crença do poder sobrenatural das gameleiras nas práticas do chamado catolicismo popular, havendo sua identificação tanto em relação a São João Batista quanto São Francisco de Assis.
Tal como compreendem as sofisticadas, resilientes e complexas cosmovisões africanas, a gameleira, por seu porte e estabilidade garantida a partir de suas profundas raízes, simboliza a ligação entre o hoje, o ontem e o sempre, uma conexão direta com a ancestralidade
Ponto de Referência: Próximas à entrada do Parque Municipal Tancredo Neves (Passa Cinco) pela Av. Antônio Constantino Trivelato, sentido Complexo Penitenciário, borda sul da primeira lagoa.






