Contando com as memórias do Mestre Pedrinho, foi possível identificar uma série de “lugares de memória” que se traduzem em importantes referências para a identidade do território da comunidade quilombola do Bairro de Fátima, tanto em termos do passado, quanto do presente.

Os lugares se constituem como espaços simbólicos que possibilitam encontros atemporais entre os de hoje e aqueles de ontem, especialmente nos rituais religiosos ou nos festejos populares, da missa conga em honra dos ancestrais, ao pagode, realizados no “largo” (rua principal); das gameleiras sagradas, onde se pedia/pede pela cura e pela chuva, ao córrego poluído, fruto do racismo ambiental do presente.

A ideia é georreferenciar cada um dos lugares possibilitando a disponibilização de texto, imagens e vídeos sobre cada um deles, instigando a comunidade a continuar o mapeamento, o que possibilitará tanto o reconhecimento do território como espaço de múltiplas vivências, no passado e no presente, quanto o combate à sua estigmatização.

Conheça os Lugares de Memória do Bairro de Fátima, listados a seguir e marcados no mapa:

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