O Grupo de Trabalho sobre Cultura Material procurou pensar sobre como se costuma contar as memórias das comunidades afro-brasileiras e indígenas em Minas Gerais, na procura por formas de registro que considerem as cosmologias locais equivalentes aos registros históricos convencionais. Para isso, fomos acompanhados pela Mãe Ana Maria de Iansã, Detentora de Saberes Ancestrais, que junto aos pesquisadores do grupo ajudou a criar uma nova forma de obter e registrar nossas histórias bem como os a forma como os contatos entre comunidades afro-brasileiras e indígenas podem ser compreendidos no Sagrado e no mundo material. 

Juntos, organizamos duas oficinas culturais, a primeira chamada “Vozes do Sagrado: Registro das cantigas de gira” para registro das Cantigas de Exu Santo Antônio, e “Lugares de Memória” para criação de mapas e murais colaborativos que transpusesse a identidade da comunidade nos muros e paredes da Associação Afro Ancestral e do Terreiro Caboclo Pedra Branca. Além disso, também organizamos um catálogo digital sobre cultura material africana e indígena em Minas Gerais, reunindo pesquisas sobre a cultura material e imaterial afro-brasileira e indigna presente na produção de objetos e práticas culturais de diferentes comunidades da região.

Acessar o conteúdo