HISTÓRICO:
A organização não-governamental surgiu em 1997 por iniciativa e parceria da catequista Helena de Oliveira com o Padre Guanair da Silva Santos, na Paróquia São Pio X, no bairro Ipiranga. O grupo surgiu a partir do incomodo da catequista Helena perante os frequentes relatos das crianças, nos encontros de catequese, sobre discriminação, bullying e baixo rendimento escolar. Para além do reforço escolar, não se restringiam ao conteúdo da grade curricular, trabalhando noções de identidade, cultura, religiosidade e valorização étnico-racial. O projeto ganhou robustez, a ponto de passarem a ofertar oficinas de artesanato, artes, sessões de debates, orientação psicológica, fonoaudiologia e pedagogia, tendo como cerne a valorização da cultura negra. O Axé criança promoveu mutirões para atendimento odontológico e para a regularização de documentações de registro individual. Voltaram-se ao atendimento de dependentes químicos
CONDIÇÕES DE VISITAÇÃO:
A paróquia continua com as suas atividades normalmente, sendo um espaço disponível para visitação. Mesmo com o fim das atividades das organização Axé Criança, a igreja ainda simboliza a memória das iniciativas realizadas e as alianças do movimento negro na comunidade.
R. Dr. Valter Nascimento Campos | 20 | Ipiranga | Juiz de Fora, MG | 36031-430 | Brasil |
REFERÊNCIAS:
LOPES, Vanessa Ferreira. A constituição do movimento negro em Juiz de Fora/MG (1978-2010): dos processos de consciência às organizações coletivas por direitos. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, p.189. 2024.