HISTÓRICO:
O Terno Libertação foi fundado com a orientação das Guias Espirituais Maria Conga e Preto Velho, que se comunicaram por meio dos médiuns Cláudia Luiza da Silva (sobrinha de Dona Aparecida) e Leamar Cândido (filha de Dona Aparecida). A criação deste terno do Congo tinha como objetivo principal unir a família e libertar-se das influências malignas que a acompanhavam há várias décadas. Os Guias Espirituais desempenharam um papel fundamental para determinar todos os aspectos do terno, incluindo suas cores e a escolha dos capitães.
O nome “Libertação” foi escolhido para simbolizar a libertação dos antepassados dos fardos de seus pecados e das influências negativas impostas por terceiros. Essa mesma força espiritual também influenciou a escolha das cores do terno, que se basearam nas cores associadas às pessoas que governam a família.
É importante destacar que o terno Libertação está ligado às religiões afro-brasileiras, especificamente à Umbanda, e é notável por ser o único terno que pratica essa religião.
Cor: Azul e branco.

Significado: Guia Espiritual é o Divino Espírito Santo, tem o intuito a Libertação espiritual com dois estandartes sendo o azul estampado o Divino Espírito Santo e o branco São Benedito.
Presidente/Matriarca: Claudia Luiza da Silva Almeida
Quartel: Novo Tempo II
REFERÊNCIAS:
Abrão, Maysa. “Cultura, Identidade e Religiosidade: O Congado da cidade de Ituiutaba – MG por Fernanda Domingos Naves – Maysa Abrão”. Maysa Abrão – Blog da Maysa Abrão , 28 de abril de 2017, disponivel em: https://www.maysabrao.com.br/cultura-identidade-e-religiosidade-o-congado-da-cidade-de-ituiutaba-mg-por- fernanda-domingos-naves/. acesso em 12 maio 2023.
RAFAEL, Luana Regina Mendes. Os Festejos De São Benedito Em Ituiutaba: uma janela em movimento. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação) – Curso de Bacharelado em História, Universidade Federal de Uberlândia. 2014.
RAFAEL, Luana Regina Mendes. PORTUGUEZ, Anderson Pereira. Ritmos e cores do catolismo negro em ituiutaba: as terriorialidades da Festa de Congada entre 1950 e o tempo presente. Ituiutaba: Barlavento, 2019.
SILVA, Renata Nogueira da. Irmandades Negras, Reconhecimento e Cidadania. Curitiba: Appris, 2016.